segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Não-Poema




Ah! eu queria te fazer um poema meu bem

que mostrasse a pungencia do meu querer

que disesse da enorme cârencia do meu ser

eu queria fazer um poema bonito, doce

que quem quer que lese fosse incapaz de não se encantar!

Queria que o poema falasse da força do teu cheiro, do fevor do teu beijo

da rigidez do teu corpo e do teu jeito cândido de me tomar nos braços

no meu poema que lhe contardo temor que eu tenho de te perder,

do quanto sofro quando não estas e que a saudade mata aos poucos.

tinha que ter também no poema da minha alegria esplêndida de poder te amar,

e do quanto roubas meus pensamentos...

Queria te lembrar no poema das nossas tardes de inverno e de como você conseguia ô transformar em tardes de um ardente verão.

Te lembraria também dos abraços eternos e que ainda posso senti-ló aqui

e também do começo, do acaso, da tragédia, dos risos.

Enfim amor eu queria tanto...

Ah! Pobre de mim que não sou poetisa, que poesia não sei descrever.

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