quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cuidado

Há de se ter muito cuidado
Com cada palavra que se diz
Coração é muito frágil, pode se ferir
Eu sempre tive muito medo de magoar as pessoas
Pena que as pessoas nem tiveram esse zelo
Corações são muito frágeis, podem se quebrar
E pra coração quebrado não tem jeito meu caro
Há de se ter cuidado
No manuseio de sentimentos
Principalmente com  sentimento alheio
Porque com os seus você lá se entende
Nunca se sabe bem como tratar
Há de se tomar extremo cuidado com conquistas
Principalmente quando a conquista é proposital
Será sempre responsável pelos corações que roubastes
Pelos sentimentos que tu adquires
E também por aquilo que lhe é dado
Mesmo sem teres pedido
Mas digo apenas responsável nunca culpado por um amor
Amor não é culpa nem de quem ama,
Nem de quem é amado
Amor nunca tem culpa
Amor tem que ter carinho, desejo, cuidado
Culpa não!


Utopia


As vezes eu fico pensando
Se o amor existe mesmo ou se é só ilusão
Que a gente inventou pra justificar
Ações sem razão
Amor é pura utopia
Mais uma utopia real, uma ilusão vivenciada
É corpo, alma e coração
Trabalhando desordenadamente juntos
O amor, se é que existe
Tem uma natureza metamorfozeante...
E muda tão rapidamente e tão constantemente
Que se torna impossível de entender
Mas é aceito como a melhor coisa do mundo
E é tão firme e tão coeso
Que quase cria forma
Que tem vida própria
Que toma conta da vida da gente
E hipnotiza de certa forma
Que faz nossa vida girar em torno
De suas vontades, de sua insensatez
O amor, que nessa altura do poema já se fez existir
É uma mentira sincera, uma vaidade necessária
Que minha alma quer.

Onde esta nosso pra sempre?


 Minha princesa me tirou de seu castelo
E a cada dia mais se afasta de mim
Talvez não fisicamente
Mas existe algo mágico entre a gente
Que ela esqueceu por ai
E agora? O que eu faço?
Só existe um princesa na minha vida
Ela não pode me deixar assim
Saiba princesa:
- continuo a te amar como antes, como pra sempre
E nem me venha dizer que o pra sempre não existe
Eu o inventei pra nos duas, já não se lembra?
Já não se lembra das juras de amor?
Das madrugadas em claro, das gargalhadas
De como precisávamos uma da outra,
Isso já não existe mais?
Ou agora precisas apenas de outro alguém?
Será que deixei de ser sua?
Enfim, serás pra sempre minha princesa
Afinal eu criei o pra sempre pra nos duas!


A invenção do amor


Eu agora inventei que quero um amor
Mas não qualquer amor, não
Quero um amor que seja quente
Que seja o sol meu amor
Que seja doce, como um favo de um mel
Quero um amor que comece sem começo e acabe sem fim
Que seja eterno enquanto dure esse amor
Eu quero um amor grande, inimaginável
Quero um amor que seja poeta
E me faça alguns versos bobos
Eu quero um amor que me beije por horas
E o amor nem precisa me amar...
Quero um amor que seja músico, que invente uma harmonia
Nova, linda contando  o amor que eu inventei.