sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A mulher do meu cotidiano

Sempre a vejo passar, a vejo lá de cima da minha janela e penso donde que é que vem o gingado dos seus quadris que mais parecem executar uma coreografia do que descer uma ladeira. Então me recosto no parapente da minha janela para tributar o sorriso dela e adorar seus alinhados lábios cor de maça.
Me divirto ao renomea-lá diariamente, penso:
Hoje minha pseudo amada chama-se Anita, tenho absoluta certeza, um alguém com esse cheiro só pode se chamar Anita.
Lá vem Carol, sim o nome dela é Carol um alguém que sorrir daquele jeito só pode se chamar Carol.
Não como nunca percebi é Lua o nome de meu amo, alguém com aquele brilho só pode se chamar Lua.
E assim rio ao imaginar Rosa, Marília, Pérola, Magda, Raquel, Ametista!
Só uma coisa nela me irrita, quando insisti em prender os cabelos, te peço amor não prenda seus cabelos cor de mel, que eu não gosto de ter que fechar as cortinas e te ver por detrás dela, e tem outra coisa meu bem seus cabelos foram feitos para voar, para brincar com o vento, eles tem um emarenhado com designe perfeito, tão perfeito que qualquer coisa nesse mundo adoraria se enrolar nele.
Nada em ti me inspira paz , dentre as milhares de coisas que me inspira nenhuma  se parece com paz. Um alguém com aqueles olhos não poderia inspirar paz, seus olhos me inspiram uma subta ternura, mas quando vejo seus cílios negros a ternura se transforma em algum mais parecido com tesão!
Ah, e suas pernas, eu já nem sei se são mesmo pernas ou esculturas esculpidas por anjos, Deus como são lindas aquelas pernas, quando observei isso jurei que se chamava Gabriela.
Sei que o sensato seria ir de encontro a mulher dos meus sonhos e contar tudo o sinto, perguntar seu nome, mais tenho medo que ela suma ou mesmo que não exista, pode ser covardia, mais é necessário muita coragem pra desistir do que mais se deseja.
Enfim o mais importante não é seu nome, é somente o seu caminhar e o ato de passar embaixo da minha janela todo santo dia, são as vezes que olhar pra cima, pro nada, pro céu, parece me ver e esboça um sorriso, o importante é a maneira como desde esta ladeira aqui do lado de minha casa, é como sorrir quando o vento trás uma sortuda partícula que enrola em seus cabelos, o importante é o jeito que brilha sua pele morena nos dias de sol, de resto nada importa, o dia, a casa, o bairro, a janela, o mundo já não interessa ate o momento que a verei passar de novo.

2 comentários:

BiancaMendes disse...

ADOREI! (:

Andressa Rocha disse...

Lê o outro então o de cima, é continuação :)

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